Depois da Adidas ter anunciado o final da sua ligação com o rapper Kanye West devido a comentários anti-semitas, agora há outras marcas e empresas que se estão afastar completamente do rapper norte-americano. O museu de cera de Londres, por exemplo, também decidiu retirar a figura do músico que tinham no seu espaço.
A Adidas chega mesmo a abdicar de dois mil milhões de euros por ano, praticamente 10% do rendimento anual da empresa, que o negócio com Kanye West lhe proporcionava.
Em relação às principais plataformas de streaming, a Apple e a Spotify, tem duas abordagens diferentes em relação à situação. A Apple decidiu retirar músicas e playlists da sua plataforma, enquanto a Spotify decidiu manter as canções. O CEO da empresa sueca refere em entrevista à Reuters que “por muito que considere “horríveis” as posições de Kanye West, a sua música, que “não viola as políticas de discurso de ódio” da empresa, continuará a fazer parte do catálogo do Spotify.”
A Balenciaga, GAP e o banco JP Morgan também decidiram cortar com qualquer tipo de ligação com o artista.
Entretanto, depois de todas estas ações das marcas contra Kanye West, este já voltou a reativar a sua conta de instagram onde escreve: “Perdi dois mil milhões de dólares num dia. E ainda estou vivo. Este é um discurso de amor. Ainda vos amo, e Deus também. Eu sou mais do que o dinheiro, sou as pessoas”
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Foto em destaque: Reprodução YouTube – The Kanye ‘Ye’ West Interview With Piers Morgan
