Dino d’Santiago e Emicida apresentam ‘Maria’, uma cativante e melódica análise das relações afetivas modernas que desafia o status quo predominante.
Como já dizia o poeta Vinicius de Moraes: ´A gente não faz amigos, reconhece-os’. É desta forma que Dino d’Santiago, o artista e ativista luso-cabo-verdiano radicado em Lisboa, conhecido por misturar de forma harmoniosa, soul com os ritmos do arquipélago da Morabeza, e Emicida, o multifacetado musico e visionário nascido em São Paulo, reconhecido pela sua voz poderosa e ativismo, que impactou profundamente o Brasil, se encontram em estúdio para criar ‘Maria’, um novo e cativante single, que funde hip-hop e afro-pop para evocar uma comovente história sobre o amor que transcende convenções sociais.
Segundo o autor de ‘Badiu’, “‘Maria’ é uma canção de amor contemporânea que acompanha dois protagonistas independentes enquanto desafiam os desígnios patriarcais enraizados na sociedade. Movidos pelo desejo de um relacionamento baseado na igualdade e respeito mútuo, embarcam corajosamente numa jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal.”
Dino d’Santiago e Emicida, brindam-nos com uma canção reflexiva, envolvente e poética que surge para pontuar o encontro entre os dois artistas em palco, pois o autor de ‘AmarElo’ convidou o crooner kriolo para se juntar a ele no Coliseu de Lisboa (11 de maio, 2023) e no Coliseu do Porto (13 de maio, 2023). Para a dupla, além da vontade de marcar o início de uma longa amizade, esta canção tem também o intuito de inspirar e lembrar aos ouvintes que o verdadeiro amor requer respeito, igualdade e uma dose de sorte para prosperar.
‘Maria’ já está disponível em todas as principais plataformas digitais.
Dino d’Santiago é um músico e ativista luso-cabo-verdiano que navega pelo mundo da música urbana contemporânea a partir de Lisboa, transformando a soul, hip-hop, batuku e funaná na sua assinatura afro-pop com epicentro a música do arquipélago de Cabo Verde.
A sua estreia discográfica aconteceu com ‘Eu e os Meus’ (Edel, 2008), seguindo-se o celebrado ‘Eva’ (Lusafrica, 2013), e foi com a trilogia ‘Mundu Nôbu’ (Sony Music, 2019), ‘KRIOLA’ (Sony Music, 2020) e ‘BADIU’ (Sony Music, 2021), que fez história nos PLAY – Prémios de Música Portuguesa, tornando-se no músico mais galardoado. Pela Sony Music, o músico lançou ainda digitalmente ‘Mundu Nôbu Remix EP’ (2019) e ‘Sotavento EP’ (2019).
As causas que Dino d’Santiago defende relacionam-se com a equidade e igualdade social tanto em Portugal como em Cabo-Verde. Fundou o projeto ‘Lisboa Criola’, foi considerado em 2021 numa das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes pela MIPAD (Most Influential People of African Descent) e em 2022 esteve à frente da curadoria do evento Jardins de Verão na Fundação Calouste Gulbenkian, um evento que trouxe para o centro da cidade artistas afrodescendentes e periféricos, distinguido como evento do ano pela revista Time Out.
Em 2023, Dino d’Santiago foi escolhido pelo jornal Expresso como uma das 50 figuras que podem vir a definir o futuro de Portugal.