O ator norte-americano Bruce Willis poderá continuar a aparecer em filmes no futuro graças à inteligência artificial, apesar de ter anunciado o fim da sua carreira devido a doença grave.
Bruce Willis teve durante alguns dias em 2021 a trabalhar com a empresa Deepcake, uma empresa tecnológica dedicada à inteligência artificial, com o objetivo de captar a sua morfologia e fragmentos de movimentos, para no futuro criar um “gémeo digital” que possa ser utilizado em filmes ou em anúncios publicitários.
A empresa captou cerca de 34 mil fragmentos de imagem com origem em filmes onde participou o ator, como “Die Hard” ou “Armageddon”. Segundo a Deepcake, agora serão apenas necessários “três ou quatro dias” para recriar o ator para futuros projetos.
Uma amostra do que será possível recriar já pode ser visto num anuncio publicitário onde surge o “gémeo digital” de Bruce Willis, como pode ver abaixo.
Entretanto, um porta voz de Bruce Willis, como noticía a BBC, já veio retificar as notícias de que tem vindo a ser divulgadas pela imprensa, negando que Bruce Willis teria vendido a sua imagem para futuros projetos. Na realidade apenas vendeu a sua imagem para a utilização num spot publicitário para a Megafon, uma empresa russa de telecomunicações.
O ator norte-americano, popularizado pela série “Modelo e Detetive”, ou filmes com “Die Hard”, decidiu terminar a sua carreira aos 67 anos na sequência de um diagnóstico de doença neurológica.
De acordo com um comunicado publicado pela família, Bruce Willis sofre de afasia, doença que afeta as capacidades cognitivas, nomeadamente ao nível da fala e da compreensão do que é dito ou escrito.
Foto: Reprodução de excerto de spot publicitário criado para a Megafon